Thursday, December 30, 2010

O PODER DO SALTO ALTO

Uma senhora caminhou elegantemente no corredor do poder em Brasília. Ela usava salto alto de 8,5 cm. Enquanto a entrada dela era admirada os homens questionavam entre si com a seguinte frase "como ela consegue fazer isso?”. As ideias dela sobre o futuro do Brasil deixou todos perplexos. A partir daquele momento tudo mudou, pois já não mais se podia mais contar anedotas ou piadas picantes, pois havia uma mulher no plenário, um lugar que antes era só de homens.  A revolução feminina vem de muito longe, bem antes de eu e você existirmos. Começou com o poder sedutor de Lilith, passou por Eva, depois foi simbolizado pela figura da mãe amamentando durante a revolução francesa, teve a redução da saia após a primeira guerra mundial, houve quem protestasse durante o Bra Burning pela igualdade dos direitos, houve ainda manifestos de mulheres russas por "pão e paz", um NÃO! A guerra. Também teve ousadia de mulheres lindas e bem sucedidas quebrando os preconceitos ao aparecer em filmes e fotos com o perturbador biquíni, mas as brasileiras foram mais longe ao usarem o "fio dental" anos depois. Mito ou imaginário? O fato é que a mulher dos dias atuais não quer mais ser vista como a figura do pecado ou a mãe protetora. Ela quer ser a mulher que pensa e que contribui para a evolução de uma sociedade igualitária entre gêneros. Agora chegou a vez de o Brasil ter a primeira mulher no poder, não na figura da primeira dama, mas sim, a representação da Senhora Primeira.

"Dizem que a mulher é sexo frágil, mas que mentira absurda"
Eramos Carlos

Wednesday, December 8, 2010

A chave do destino


Algumas pessoas vêem seus sonhos, algumas pessoas fecham os olhos, algumas pessoas vêem seu destino passar por elas....
    

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                                                                                              Onde está a chave do meu destino? Eu não sei, mas garanto que Deus sabe. 

Sunday, October 31, 2010

Atrás do espelho - Parte II

Quando olhamos o espelho pensamos em Narciso deslumbrado com a própria beleza. O espelho é a janela de passagem entre aparência e essência numa representação ilusória e não pode ser atravessado porque reflete a verdade. Enquanto a fotografia congela o momento passado, o espelho não aceita fazer a transformação do presente em passado porque ele evoca o encontro de si mesmo conciliando os contrários. O espelho nos convida a sair do imaginário e mostra a consciência do mundo visível ao colocar essência e aparência dos valores da realidade. 

Wednesday, July 21, 2010

A brincadeira do jogo

Uma pessoa pode ser um bom estrategista, mas nunca deve confiar na sorte. Um dia perdi uma aposta, ganhei um amor, encontrei minha vida passada (mesmo sem acreditar que eu havia tido uma) e vi meu sonho torna-se realidade.

Sunday, May 9, 2010

SEGUINDO O VENTO EM ALTA VELOCIDADE

A partida é um salto para o nada, um tiro no escuro, um grito sem resposta, um escorrego na estrada, uma moto sem freio, a incerteza da volta, mas que ninguém separe aquilo que a motocicleta construiu “A AMIZADE
 

Saturday, April 24, 2010

Como nasce um livro

Quando criança eu era pequena e magra, dançava, pulava, tomava banho de rio, corria, mas a coisa que mais me deixava feliz era fazer a viagem mental pelo mundo da leitura, mesmo sem saber interpretar nada do que havia escrito nos livros do meu papai. Eu gostava também de subir no telhado de casa e debruçar-me sobre o relento para ver o céu e a lua, perdia a noção do tempo quando adormecia na tentativa incansável de contar as estrelas.

De lá eu sonhava, imaginava, ria, escondida minha emoção até alguém aparecer e me puxar de novo para a realidade. Durante anos de minha vida o desejo de escrever tornou-se uma necessidade. Dentro de mim sempre houve uma carga muito forte de energia a ser liberada, mas também havia dificuldade de colocar no lugar certo tanto sonho e imaginação. A experiência da vida me fez entender que ao organizar pensamentos eu podia também transformá-las em ideias. Então nasceu o livro do amor e da alma, que fala do silencioso sofrimento de pessoas, que ajuda o próximo, que passa conhecimento, que libera imagens em forma de letras e solta o momento guardado na memória. Passei minha vida atrás deste sonho, mas não queria que as coisas fossem de qualquer jeito. Hoje sei que Deus me preparou muito para isso. Até chegar ao destino final tive de percorrer por uma longa estrada tortuosa na busca por tudo isso. Muitas vezes tentei desistir de escrever, porque a ideia do momento não tocava a profundeza da minha própria alma. Por muito tempo juntei milhares de anotações somente para não esquecer o que havia escrito, não queria fazer da minha mente um deposito de ideias e pensamentos que logo seriam esquecidos ou me esforçar mentalmente para recordar das coisas. Desde então passei a ter sempre comigo um pequeno caderno, em qualquer lugar que eu estava e se houvesse algo que chamasse minha atenção era descrito naquele pedaço em branco. Com a chegada do computador meus rascunhos foram transcritos e transformados em dados e mesmo com toda a tecnologia o pequeno caderno de anotações ainda não consegui aposentar de vez. ENTRE NÓS DOIS é uma obra que levou anos para ser concebida, cresci sabendo que um dia ele chegaria. Só não sabia quando, mas chegou. 

Wednesday, February 17, 2010

O TEMPO NÃO VOLTA


Quando alguém fere outro, muita coisa muda, os sentimentos iniciam o processo de decomposição. Isso pode acontecer com um pai pelo filho, um filho pelo pai, ou mesmo por um grande amor. Nunca saberemos toda verdade, é melhor não querer saber, porque depois sobrarão apenas os restos das lembranças da paz perdida. Podemos pensar que temos tudo, mas quando descobrimos o vazio, chega o silêncio e tudo muda. O que mais queremos neste momento? Queremos apenas o escuro do quarto à meia-noite para pensar e sonhar um pouco. Neste momento queremos encontrar uma forma de esquecer e ter o nosso mundo e nada mais. Queremos o mundo que era a razão da existência e resistência, mesmo assim, depois de tanto pensar e sonhar também se perde a certeza de sorrir de novo sem o trago da amargura. Como ser livre? Como ser capaz de ver o novo dia?