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Um
prisioneiro veio a júri popular e se dizia inocente do seu crime, mas que
estava arrependido. Enquanto isso na sala do fórum havia 25 pessoas, além dos incontáveis
espectadores, no que se seguiu adiante os 25
presentes foram convocados a apresentar-se e formar entre eles o corpo de jurados por sorteio, 3 mulheres e 9
homens foram sorteados, formando assim, o Conselho de Sentença.
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Tanto Juiz e Promotor eram bem jovens, enquanto o Defensor, um senhor pequeno e
magro que aparentava ter uns 65 anos ou mais, pediu desculpa, por estar atrasado,
pois esta seria a última audiência antes de encerrar sua carreira. Nas horas
que sucederam o Juiz em sua sabedoria e conhecimento da jurisprudência entrevia
quando necessário, enquanto o Promotor usava de suas artimanhas para complicar
mais o réu no palco do teatro da justiça.
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Durante
horas e horas os espectadores puderam assistir com atenção o duelo da justiça versos
o motivo de cometer um crime, onde Deus e o homem eram
analisados para ver quem tinha razão. Porém, o desfecho desse julgamento veio
nas considerações finais, quando a plateia, o Juiz e os jurados começaram a se perguntar
quais são os fatores que levam alguém a cometer um crime? O
que estava de fato certo ou errado? Se
realmente o réu era culpado ou inocente? A
dúvida já havia sido instalada e questionar o valor humano e a Divindade era imprescindível naquele momento. Mas o ápice do show ainda estava longe de
acabar, faltava o promotor em seu discurso inflamado pedir a pena máxima para o réu, que, posteriormente assim o fez.
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E sob curiosos olhares expectantes, estava lá, o
palco da justiça. Então
entra o senhor Defensor, e diz que não falará mais nada, porém, que ainda há
tempo suficiente para que não se cometa outro erro, para isso ele pede atenção
para que todos juntos, possam, assistir ao filme “Coração valente” e depois se
faça uma autoanalise daquilo que é certo ou errado da justiça de Deus e do homem,
concluindo com o pedido da absolvição do réu. “no
século XIII, soldados ingleses matam a mulher do escocês William Wallace (Mel
Gibson), bem na sua noite de núpcias. Para vingar à amada, ele resolve liderar
seu povo em uma luta contra o cruel Rei inglês Edward I (Patrick McGoohan). Com
a ajuda de Robert e Bruce, ele vai deflagrar uma violenta batalha com o
objetivo de libertar a Escócia de uma vez por todas.”
Estátua de William Wallace na Escócia |
O
século XIII é marcado, segundo os estudiosos como o século mais brilhante da
idade medieval, sendo constituída por três classes sociais: nobreza, clero e
povo, seguindo por estas vertentes o roteirista descreveu, talvez, sem saber, 23 Artigos
do código Civil baseados na lei do homem e na lei de Deus o roteiro do longa-metragem
“Coração valente”. Eu já sei quais são e você? Não adianta procurar no google. Conselho: comece pelo código civil e terminine com a biblia.
“use a mente e depois a espada
para ferir”