O
primeiro Deus da minha vida eu chamei de PAI. Eu o amava sem saber nada sobre o amor. Quando dei os primeiros passos ele
estava lá, pronto para não me deixar tropeçar e cair. Mas um dia meu PAI disse que
eu tinha outro PAI, que também era PAI dele, porém, este era
melhor do que ele ou qualquer um de nós.
Ele disse ainda que no futuro que o tempo não pode contar, que o presente não pode guardar e que o passado não pode esconder, a gente iria se separar, e que talvez, em outro futuro mais que perfeito, a gente novamente se encontrasse, mas que eu me lembrasse dele com amor e que nunca esquecesse ou perdesse a fé no meu outro PAI, pois eles sempre estariam perto de mim, mesmo que eu nunca os visse, eu jamais estaria só. Então mentalmente teci
palavras para meu
outro PAI, este que todos chamam de DEUS, AL-LAH, JEOVÁ, JAVÉ, ELOHIM,
EL-SHADDAI. Não importa que nome dão a ele, o importante é saber se ele
irá me entender, pois a minha esperança é que ele me mostre de onde viemos e para onde
vamos, pois a morte me separou do meu PAI, deixando apenas o desejo de conhecer meu outro PAI.