Uma senhora caminhou elegantemente no
corredor do poder em Brasília. Ela usava salto alto de 8,5 cm. Enquanto a
entrada dela era admirada os homens questionavam entre si com a seguinte frase "como
ela consegue fazer isso?”. As ideias dela sobre o futuro do Brasil deixou todos
perplexos. A partir daquele momento tudo mudou, pois já não mais se podia mais
contar anedotas ou piadas picantes, pois havia uma mulher no plenário, um lugar
que antes era só de homens. A revolução
feminina vem de muito longe, bem antes de eu e você existirmos. Começou com o
poder sedutor de Lilith, passou por Eva, depois foi simbolizado pela figura da
mãe amamentando durante a revolução francesa, teve a redução da saia após a
primeira guerra mundial, houve quem protestasse durante o Bra Burning
pela igualdade dos direitos, houve ainda manifestos de mulheres russas por
"pão e paz", um NÃO! A guerra. Também teve ousadia de mulheres lindas
e bem sucedidas quebrando os preconceitos ao aparecer em filmes e fotos com o perturbador
biquíni, mas as brasileiras foram mais longe ao usarem o "fio dental"
anos depois. Mito ou imaginário? O fato é que a mulher dos dias atuais não quer
mais ser vista como a figura do pecado ou a mãe protetora. Ela quer ser a
mulher que pensa e que contribui para a evolução de uma sociedade igualitária
entre gêneros. Agora chegou a vez de o Brasil ter a primeira mulher no poder,
não na figura da primeira dama, mas sim, a representação da Senhora Primeira.
"Dizem que a mulher é sexo frágil, mas que mentira absurda"
Eramos Carlos