Sunday, July 20, 2008

RIO SOZINHO


O mê e o ano recuso-me a lembrar, mas o dia... só sei porque ouvi a minha mãe falar. Quando nasci eu não chorei, eu dei um grito de desespero. Talvez prevendo o que iria me acontecer... O inferno agora é passado, pois enfim cheguei ao paraíso. O rio sozinho segue seu curso. Ele passa, termina e renasce com a vida. Sorte dele! Porque ele não é eu. O encontro do passado e do presente fundem-se com um futuro incerto. Histórias que se repetem. Eu não vivi os meus sonhos, mas realizei o dos outros. 

A dor e o prazer de filmar na Amazônia


A dor e o prazer de filmar na Amazônia para quem não conhece ou não está acostumado. 

A dor: sol quente, chuva repentina, calor intenso, transporte, as cobras que podem aparecer e as carapanãs.

O prazer: estar num lugar sem frescuras, ter as mais belas imagens do mundo, a hospitalidade do caboclo amazônida, o ar puro que emana das majestosas árvores seculares, o saboroso Jaraqui com farinha de mandioca, a pimenta com tucupi e o banho no rio.