Monday, November 15, 2021

REVERSO - FANTASMA E ESCURIDÃO

O roteiro de longa-metragem de ficção “Reverso – Fantasma e Escuridão” é uma adaptação do livro homônimo de Izis Negreiros lançado em 2019, pela Camafeu Publication. O roteiro contemplado pelo Edital Conexões Culturais – Lei Aldir Blanc – Audiovisual 2020, a obra foi desenvolvida para participar de rodadas de negócio, fundo de investimento e Labs a fim de buscar investimento para a viabilização da produção e assim, possa contribuir para o aquecimento do setor do audiovisual no mercado brasileiro. Com estória ambientada nos anos 60, “Reverso – Fantasma e Escuridão” aborda a questão das formas de amar diante da dificuldade de viver o amor em tempos de violência. Essa fase “pedaços” é representada sempre como uma casa em construção através dos aspectos psicológicos aos quais os personagens Johnny, Evaristo e Almiramar estão inseridos após presenciarem uma briga na adolescência. 

ENTRE NÓS DOIS - 3a Edição 2021

“Entre nós dois...” de Izis Negreiros ganha edição especial em 2021. Em comemoração aos seus 10 anos desde a primeira publicação o livro será distribuído de forma gratuita para compor o acervo bibliográfico de escolas publicas de Manaus, Maués, São Gabriel da Cachoeira e Boa Vista do Ramos para ações de incentivo a leitura de alunos a partir do 7º ano do ensino fundamental. O livro foi contemplado através da Lei Aldir Blanc com o Prêmio Feliciano Lana do Governo do Estado do Amazonas, com apoio do Governo Federal –  Ministério do Turismo – Secretaria Especial da Cultura,  Fundo Nacional de Cultura em 2020 para sua 3ª Edição impressa em língua portuguesa e foi destaque literário como finalista na Categoria Romance no prêmio Awards Focus Brasil NY - Academia Internacional de Literatura Brasileira AILB - com sede em Nova York/USA em 2021. A obra foi analisada pela professora doutora em literatura Cassia Bezerra do Nascimento e a mestre em literatura Monike Rabelo da Silva Lira está última, por sua vez, escreveu a apresentação da 3ª edição impressa do livro, as professoras fazem parte do grupo de pesquisa GEPELIP/UFAM ao qual publicou o artigo “O entre lugar identitário no romance Entre nós dois...” publicado em 2020, na obra “Poesia, prosa e cinema – 1996-2016”. O romance aborda a arte de narrar à memória “vida, morte e renascimento”. E, por se tratar de uma ficção, a reflexão e a coerência vêm sempre através de seus personagens possibilitando assim, que o leitor tome conhecimento de outros aspectos sociais e culturais em tempos diferentes, bem como apresenta, em seu comparativo, aspectos incomuns ao longo dos anos.  A singularidade da obra que já foi traduzida para o inglês possui imagens lúdicas de pintura em carvão reproduzida pelo artista plástico Jefferson Campelo a partir do acervo fotográfico da autora e do fotografo indiano Sudip.  Com linguagem universal e visual do cinema o texto perpassa em seis décadas entre Amazonas e India representada no livro por dois rios: Amazonas e Ganga ao explorar com sensibilidade e sutileza o ponto de vista feminino a condição da mulher. A Amazônia é o centro da discussão política, econômica e ambiental, um espaço em que coube na obra “Entre nós dois...” um olhar sobre sua realidade natural e humana. A predestinação dos encontros, elemento profundo na narrativa possibilita um salto na imaginação do leitor rumo ao fantástico. Outro recurso que podemos laurear sua composição é o traço educativo. Além do mais, há no  romance uma valiosa fonte de pesquisa para leitores em idade escolar pela possibilidade múltipla de composição de atividades didáticas em sala e fora dela. Por exemplo, um professor de artes poderá trabalhar fotografia e imagens da cultura dos povos em questão; o de geopolítica, as diversas composições culturais, econômicas e políticas do povo; o professor de religião pode focalizar o conjunto de crenças e valores desses povos etc. Entre os diversos recursos utilizados no livro e que acentuam qualidade nessa obra, um deles a união do elemento nacional a uma estrangeira, uma obra de proposta original que elege a diversidade cultural. A autora por dominar a técnica do audiovisual permite ao leitor o aprendizado de uma forma de linguagem próxima do visual, pode vislumbrar cenas tão bem descritas como as de um filme, porque depreende detalhes ricos da composição de cenários e atmosferas. Izis Negreiros apresenta uma obra interdisciplinar, em feições ultrarrealistas sobre as essências, provocando uma grande reflexão em seus leitores. 

Sunday, November 14, 2021

NO PAÍS DAS AMAZONAS

Entre os dias 23 a 25 de novembro, das 8hs às 17hs, na Escola Estadual Zima Lira Cabral 2 – Comunidade Novo Céu (Autazes) e no Clube Municipal (Urucará) será realizado a exposição “No país das Amazonas” de Izis Negreiros. A visitação será aberta ao público com entrada gratuita. Ao todo serão expostas 50 obras produzidas em 2021, na zona rural dos municípios de Urucará e Autazes. Seguindo o protocolo sanitário do COVID-19, o espaço será limitado à circulação de pessoas.
Izis Negreiros além de ser produtora audiovisual e escritora possui uma trajetória de fotografar still, seu trabalho pode ser conferido em diversas capas e cartazes, mas dessa vez ela emprestou o talento para homenagear através da arte visual mulheres comuns que vivem o dia a dia real no interior do Amazonas. Para Izis, esse registro foi de grande importância para compreender que é preciso valorar o ser humano que se dispõe a tirar a subsistência da roça, do campo e dos rios para si e para os outros.
A Amazônia vive em constante transformação, seja ela estrutural ou cultural, onde ainda podemos observar a crescente formação dos povos que nela habitam, porém, nunca se somou a isso o mérito da mulher interiorana que nela reside, assim como pouco se registrou a beleza que está além dos corpos esculturais das belas caboclas, que fazem desse cenário e unificam a diversidade e a multiculturalidade feminina atual das amazônidas. Além da exposição “No país das amazonas” será ofertado aos visitantes o calendário de 2022, contendo fotos selecionadas da exposição onde aborda um breve resumo do surgimento das cidades de Autazes e Urucará. O projeto “No país das amazonas” foi contemplado com recurso da Lei Aldir Blanc com o Prêmio Encontro das Artes do Governo do Estado do Amazonas, com apoio do Governo Federal – Ministério do Turismo – Secretaria Especial da Cultura, Fundo Nacional de Cultura.