A partir do dia 30 de março, acontecerá nas escolas estaduais Petrônio Portela, Dom Pedro, Raimundo Gomes Nogueira, Ajuricaba e Maria Rodrigues Tapajós, Redenção, a realização do projeto Câmera Viajante. O projeto visa ministrar oficinas formativas de Capacitação em Linguagem Audiovisual na rede pública de ensino. O projeto foi contemplado pelo edital MANAUS FAZ CULTURA 2022, da Prefeitura de Manaus, e atende ao Programa de Cultura Itinerante do município. As oficinas serão ministradas pela professora especialista em Cinema e Linguagem Audiovisual Izis Negreiros. A cada dia, jovens e crianças têm sido reféns do aparelho celular que também ganhou status “pequena tela” tendo até evento de exibição exclusiva de mostra de filmes produzidos a partir dele. Desta forma o projeto busca incrementar ações no ensino e no aprendizado quanto ao uso do audiovisual como ferramenta pedagógica e assim, filmes deixem de ser mero entretenimento e passem a despertar o desenvolvimento das habilidades das linguagens e tecnologias em sala de aula. O projeto nasceu de um estudo in loco aplicado em 2017, de forma prática e teórica para discentes e docentes durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no IFAM – Campus/Presidente Figueiredo através do minicurso intitulado "Cinema: Regras e Proporções" demonstrando como utilizar o audiovisual como ferramenta pedagógica dentro da disciplina de matemática para estudantes do ensino médio, este por sua vez, aperfeiçoado, posteriormente, para outras disciplinas de níveis mais baixos do ensino fundamental como é caso da educação básica, o que possibilitou uma nova perspectiva sobre a utilização do audiovisual dentro da grade normativa curricular do aprendizado de estudantes, tendo em vista que, um filme não pode mais ser visto como mero entretenimento, mas sim, como um item que deve ser inserido em definitivo ao processo do aprimoramento de aprender e ensinar em tempos de globalização.
Izis Negreiros
Monday, March 27, 2023
Monday, March 6, 2023
CARTA DO AGORA DO FUTURO
Um
dia dentro desse espaço de Tempo estarei em outro plano de evolução como muitos
de vocês sem as lembranças da existência. Melhor assim! Sem as recordações de
quem fui nessa breve passagem pela Terra.
A
boa saúde mental, física e espiritual desenvolvida ao longo das décadas me fez
perceber que ser passageiro da agonia faz parte do aprendizado e desprender-se,
mesmo não sendo uma tarefa fácil, é ter resiliência e persistência no dia a dia.
Ah! Se o ser humano aceitasse o
abreviado Tempo da vida, procurasse usar cada gota dela ofertada e utilizasse apenas
o suficiente sem o desespero do apego, certamente, a dor seria suportável.
Por séculos a humanidade hierarquizou céu, terra e inferno, mas no Agora do Futuro ela terá de ser uníssona no objetivo de sobrevier ao que lhe resta do Tempo. Ou a humanidade, quiçá irá furta-se da vida coesa para prosseguir na guerra até que o último sobrevivente cometa o ato heroico de apagar a luz e fechar a porta. Talvez não chegue a tanto, de qualquer forma, o drama é a pimenta dos nossos olhos, pois ela é capaz de fazer a emoção transbordar do âmago com mais facilidade.
Passado então 100 ou 200 anos no Agora do Futuro questões relacionadas como: diversidade, identidade, classe, ideia e até o nome de Deus não fazem mais sentido. Por certo, a luta pelo poder também não tem mais razão. Tudo ficou no Pretérito. A língua é uma só e as fronteiras não mais existem.
No Pretérito o pensamento da humanidade era planejar, criar, procriar, recriar, expandir – tudo no infinitivo – e também destruir qualquer coisa ao redor de si própria. Acredito que no Agora do Futuro a máquina faz quase tudo pela humanidade. Não tenho nada contra a máquina, na verdade, admiro a inteligência de quem inventa, constrói e moderniza.
Monday, November 15, 2021
REVERSO - FANTASMA E ESCURIDÃO
ENTRE NÓS DOIS - 3a Edição 2021
Sunday, November 14, 2021
NO PAÍS DAS AMAZONAS
Friday, September 10, 2021
NAS FRANJAS DE LINDÚ
Lindú é intempestiva e por causa disso aos 6 anos foi enviada para o colégio interno para ser educada por freiras. A imprevisibilidade de Lindú a fez perder diversas férias com a família. Durante o período no internato ela também não se dava conta que esquecia detalhes enquanto ficava mais velha, ao mesmo tempo em que conflitava o não pertencimento a lugar nenhum e querer ser outra pessoa. Quando Lindú, finalmente, ganha férias é que ela percebe o quanto é tortuoso voltar para casa. Então ela precisa reaprender o caminho a partir “do seu eu” de outrora e para isso é preciso se conectar as estórias incríveis do seu avô Dudu que são ligadas há um passado presente, mas que aos poucos se tornou fragmentado e assim resgatar a memória afetiva ao ser apresentada a ponte do destino através da janela (quadro) do tempo.